segunda-feira, 13 de junho de 2016

Danças da região centro- Oeste

Maromba 


Engenho de maromba foi esperada com ansiedade pelos presentes. E a dança realmente contagiou principalmente os casais participantes, que buscam resgatar uma tradição de seus avós. Quem fala sobre a dança é Antenor de Freitas, que junto com a Jandira dos Santos, teve a iniciativa da apresentação. “É uma dança muito antiga, dos nossos bisavós, depois os avós e a gente quando era menino, mas depois isso foi ficando para trás. Agora resolvemos trazer paro pessoal conhecer”, diz e acrescenta que outras danças típicas serão resgatadas pelo grupo. 
E o grupo, ao som o sanfoneiro Dario, bailou, bailou, trazendo de volta a tradição até então esquecida.

 Forró Pé - de - Serra 
O forró pé-de-serra é a expressão utilizada para designar as bandas de forró de estilos mais tradicionais (xote, baião e arrasta-pé) e diferenciá-las dos estilos mais modernos, que usam instrumentos elétricos.

O forró pé-de-serra designa um estilo com sonoridade de músicos tradicionais do interior do nordeste e principais representantes da música, como Sivuca, Dominguinhos e Luiz Gonzaga. Possui como instrumentos característicos a sanfona, zabumba e triângulo.

 Xote - Carrerinha 

xote é uma cadência musical que tem como ancestral uma dança de salão portuguesa. Este ritmo nasce, porém, na Alemanha, originalmente intitulado Schottisch, termo alemão que traduzido tem o sentido de ‘escocesa’, embora não guarde nenhuma relação com a Escócia. Ao criarem esta expressão, os alemães se referiam à polca escocesa, da maneira como era vista por este povo.
Esta dança parece ter desembarcado em solo brasileiro em 1851, na bagagem de José Maria Toussaint. A princípio ela era difundida entre os aristocratas que viviam durante o Segundo Reinado. Mas logo os escravos se afeiçoaram a este ritmo, observando a coreografia e adaptando-a aos seus próprios gingados.
Não demorou muito para que o Schottisch se transformasse no ‘xótis’ e depois no ‘xote’. Assim que os negros instituíram a Irmandade de São Benedito, este bailado tornou-se símbolo dos Bragantinos.
O xote foi aos poucos se distanciando dos elementos originais do Schottisch, pois os antigos escravos imprimiram a esta dança sua flexibilidade sem igual, seus giros e movimentos corporais, que conferem aos que o dançam uma maior vivacidade.
Atualmente este ritmo se tornou mais adaptável e é, assim, localizado tanto nos forrós que grassam no Nordeste brasileiro, quanto na região Sul, constituindo o xote gaúcho. Ele também se encontra mesclado a outros ritmos da América Latina, como a salsa, a rumba e o mambo, e é uma das cadências mais executadas e dançadas no Brasil.
As mulheres normalmente trajam saias amplas ou vestidos com a cintura franzida. Os homens optam pelas calças tradicionais ou de jeans, acompanhadas por camisas de manga comprida, bem coloridas e estampadas. As músicas são tocadas em rabecas ou violas, junto com o pandeiro e o triângulo, e vocalizadas por uma banda.
Imortalizado pelo compositor Luiz Gonzaga, o xote nordestino tem uma cadência binária ou quaternária, tocada em marcha rápida. Nas tradicionais festas juninas, porém, este ritmo soa de forma mais lenta. É possível encontrar várias maneiras de dançar esta sonoridade. Há o xote de duas damas, que mais se aproxima do estilo alemão, no qual o trabalhador rural dança com duas prendas ou damas.
No xote carreirinha os casais correm no mesmo rumo. Esta dança é semelhante à que os alemães conhecem como ritsch-polka. Ela é muito comum no Rio Grande do Sul. O xote inglês foi muito difundido no fim do século XIX, inspirado pela predominância da Inglaterra no Brasil neste período. Dominou as cidades, tocado ao piano, para depois atingir o interior, aí praticado na gaita.
O xote de sete voltas exige que o casal dê sete voltas pelo salão, bailando primeiro em uma direção, depois em outra contrária. No xote do Chico Sapateado os bailarinos alternam movimentos da polca, abraçados pela cintura, com voltas e sapateados, durante os quais eles se tocam através das pontas dos dedos da mão direita.

Xote duas damas 

Xote em que os homens dançam com duas mulheres ao mesmo tempo. Pode ser influência platina ou da imigração alemã, numa lembrança das antigas danças germânicas desse gênero. Não necessita de melodia específica, dança-se ao som de um xote comum.

 Xote sete voltas 

Origem do Xote

xotexote é um ritmo musical de origem Alemã, originalmente com o nome de Schottisch que significa “escocesa", uma referência à Polca Escocesa, um ritmo contagiante que existia na Europa, que acabou se mesclando com o ritmo valsado da Valsa Vienense e passou a ser conhecida como “schottische”.

Na Inglaterra, ela era uma dança saltitante, enquanto que na França tinha um andamento lento, num ritmo quase semiclássico. Este estilo de ritmo, música e dança também chegou a Portugal incorporando-se ao seu estilo de dança de salão portuguesa e passaram a ser denominadas de "chotiça”.
No Brasil o “Chotiça” chegou por meio do professor e dançarino José Maria Toussaint, por volta de 1851. O ritmo era mais apreciado pela elite da sociedade, dançado em bailes de gala da realeza. Não demorou muito e os escravos aprenderam a dança apenas observando, e adicionaram outros passos, giros e com o seu jeito próprio de dançar caiu no gosto popular, com o novo nome de xote.
O xote tornou-se uma dança típica do Nordeste do Brasil, muito executado no forró. Imortalizado pelo compositor Luiz Gonzaga, foi se tornando uma modalidade do baião, só que dançado num ritmo mais lento, de forma romântica e com poucas evoluções, mas mantendo sempre o seu aspecto sensual. Uma dança bastante eclética, é encontrada em regiões diferentes do Brasil, desde o extremo sul ao norte.

Características do Xote

O xote é composto de diversas variações rítmicas, dependendo do seu estilo.
Estilos de xote:
Xote-carreirinho: estilo comum no  Rio Grande do Sul  e Paraná, com coreografia próxima à da polca dançada pelos colonos alemães no Brasil.
Xote-duas-damas: variante de xote, dançado do Rio Grande do Sul, na qual o cavalheiro dança acompanhado de duas damas.
Xote-carreirinha: os casais correm no mesmo sentido, semelhante a dança alemã ritsch-polka.
Xote-bragantino: estilo popular no Pará, sua coreografia difere bastante da original.
Xote-sete-voltas: exige que o casal dê sete voltas pelo salão, bailando em um sentido e depois em outro.
Outros tipos de Xote:
Xote Batido
Xote Arrastadinho
Xote Muidinho
Xote do Chico Sapateado

  Baião 
baião é uma espécie de coreografia desenvolvida ao mesmo tempo em que se canta ao som deste ritmo, popular especialmente no Nordeste brasileiro. Ele provém de uma das modalidades do lundu – estilo musical gerado pelo retumbar dos batuques africanos produzidos pelos escravos bantos de Angola, trazidos à força para o Brasil.
A princípio ele era conhecido como baiano, por descender do verbo ‘baiar’, que popularmente se referia a ‘bailar’ ou ‘baiar’, expressões traduzidas no Brasil por bailar. Esta sonoridade foi gerada pelos nordestinos a partir de uma mistura da coreografia dos africanos com as cultivadas pelos nativos, somadas ainda à dança praticada na metrópole. Era, portanto, uma síntese das três culturas, muito exercitada ao longo do século XIX.
Na década de 40, especialmente depois de 1946, o baião ganhou novo impulso com a intervenção do genial sanfonista e compositor Luiz Gonzaga, assumindo uma nova tonalidade com a incorporação um tanto inconsciente das características do samba e das congas cubanas. Com esta nova feição este som transcendeu o próprio bolero, disseminou-se por todo o país e até mesmo cruzou os limites do país.
Somente no sul do Brasil o baião teve algumas pequenas modificações. Enquanto normalmente aquele que dança indica seu substituto na coreografia com uma umbigada, nesta região o dançarino escolhe outra pessoa estalando os dedos, simulando o toque de uma castanhola.
O principal instrumento a acompanhar o baião é a sanfona, muitas vezes complementada pelo agogô e o triângulo; com o passar do tempo tornou-se habitual o uso de uma orquestra. O grande êxito musical deste ritmo ocorreu com a gravação da música intitulada Baião, composta por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Nesta canção os autores convidam os ouvintes a descobrir de que forma se dança o baião, e destaca suas características originais. Gonzagão, como era conhecido, continua a compor outras músicas neste ritmo, e assim leva esta sonoridade ao ápice do sucesso.
Nos anos 50 vários cantores aderiram a este ritmo, entre eles Marlene, Emilinha Borba, Ivon Curi. Gonzaga era considerado o ‘Rei do Baião’, enquanto Carmélia Alves era a ‘Rainha’, Claudete Soares a ‘Princesa’ e Luiz Vieira o ‘Príncipe’.
O baião é sempre coreografado por pares, os quais desenvolvem os passos conhecidos como balanceios, passos de calcanhar, passo de ajoelhar e rodopio. As mulheres costumam se apresentar trajando vestidos de chita comum, adornados com babados nas saias e dotados de generosos decotes e mangas curtas. Elas normalmente calçam sandálias com muitas cores. Enquanto isso os homens usam calças claras de brim, camisas simples e sandálias de couro cru.
Depois de algum tempo mantido à margem da história musical, o baião ressurgiu no final da década de 70, graças ao resgate perpetrado por músicos do calibre de Dominguinhos, Zito Borborema, João do Vale, Quinteto Violado, entre outros. Além disso, este ritmo inspirou decisivamente o estilo tropicalista de Gilberto Gil e o rock de Raul Seixas, que unia estas duas sonoridades, batizando de Baioque o resultado desta fusão.

Locomotiva Danças da Regiões


- Dança 
A dança como pratica social é usada historicamente , emoções conhecimentos é uma linguagem do corpo .

- Coreografia 
 Artes comprar os passos os movimentos e os esquemas de uma dança .

- Corologia 
O dançarino é corográfico fudol Lanba nascido no fim do século XIX no artigo império austro - húngaro  e morto em 1958, desenvolveu ao longo de sua vida teorias que permitem compreender melhor a arte da dança .

        Aquecimento Maré Cheia 

Quem me deu foi Lia 
Eu estava na beira da praia
Ouvindo as pancadas
das ondas do mar.
Esta ciranda quem me deu foi Lia
Que mora na ilha de itamaracá
La La Ra Ra Ra .


- Dança da minha cidade 

- Funk: Melody romântico
- Funk consciente discurso social uma tentativa de retratar
- Funk proibidão facções criminosas
- Funk erótico ou batidão característica por uma linguagem mais sensual